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Convenção Coletiva
FIEMG faz proposta de arrocho e quer reajustar salários apenas em 2016
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A Fiemg inaugurou nesta segunda-feira, 31 de agosto, mais uma vez, seu teatro nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho dos Metalúrgicos. Para uma inflação acumulada de beirando os 10% pelo INPC acumulado em um ano, os patrões ofereceram um reajuste de apenas 3,5% para empresas até 50 trabalhadores e 4% para empresas com mais empregados. Para salários acima de R$ 6.244,00 não há reajuste, mas uma parcela fixa de R$ 248,00.

Para se ter uma ideia, o piso para empresas até 400 trabalhadores passaria de R$ 858,00 para miseráveis R$ 893,20, que serão superados no próximo reajuste do salário mínimo. De 400 a 1000 trabalhadores, passaria de R$880,00 para R$ 915,20 e, na terceira faixa de piso, acima de 1.000 trabalhadores, a esmola pularia de R$ 924,00 para R$ 961,40. A proposta foi apresentada pelos executivos patronais sem o menor constrangimento.

Pior ainda, para esta proposta indecente e irresponsável, a empresa oferece o reajuste apenas para o dia 1º de abril de 2016 (“Dia da Mentira”), apesar de nossa data-base ser agora em 1º de outubro. Além de querer arrochar os salários, os patrões querem um pouco mais: nenhuma garantia de emprego e tentar desmanchar os sindicatos, não liberando dirigentes para exercer trabalho nas entidades de defesa dos trabalhadores.

Novas reuniões de negociações com os patrões estão marcadas para os dias 9 e 17 de setembro, mas, antes, todas as federações e centrais farão uma reunião para intensificar a mobilização e darmos uma boa resposta a esta afronta e desrespeito contra os trabalhadores.

          

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