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Unidade
Metalúrgicos de Vazante elegem nova direção do sindicato da categoria
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Em eleição realizada neste dia 2 de julho, os trabalhadores metalúrgicos de Vazante elegeram a nova direção do Sindicato que representa a categoria. Edgard Nunes foi reconduzido à presidência, com uma diretoria com cerca de 80% de renovação de nomes.
Edgard considerou a participação dos trabalhadores sindicalizados no processo eleitoral, prestigiando a organização da categoria, que inscreveu chapa única no pleito. “Temos desafios cada vez maiores frente à luta dos trabalhadores, sobretudo neste momento de profunda crise política e econômica do País, onde é cobrado maior sacrifício ainda à sociedade brasileira”, diz o presidente. Ressaltou os graves problemas enfrentados por todas a categorias profissionais nas mais diversas atividades produtivas com um efeito dominó de queda de produção, de demissões, férias coletivas, suspensão temporária de contratos de trabalho, ameaças a direitos trabalhistas e maiores dificuldades impostas pelo Governo Federal. “Precisamos de unidade e de mobilização para enfrentar um processo de desmanche de direitos consolidados nas leis trabalhistas, exigindo da organização dos trabalhadores movimentos fortes de defesa tanto de nossos acordos e convenções coletivas até mesmo conquistas estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, afirma Edgard.
A eleição foi acompanhada de perto pelo Secretário Geral da Confederação Nacional dos Traba lhadores Metalúrgicos, Pedro Celso Rosa, e pelo recém-empossado presidente da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais (Femetalminas), Ernane Geraldo Dias, e do diretor de coordenação dos trabalhadores inorganizados, Astolfo de Freitas.
Segundo Ernane, Vazante sempre significou condição de destaque na organização dos metalúrgicos em todo o Estado, dentro do processo de unidade construída entre as entidade sindicais ligadas à Femetalminas. “Partiremos nos próximos meses para as negociações com a Fiemg da Convenção Coletiva de Trabalho que deve ser aplicada às bases onde não existem sindicatos no Estado, garantindo direitos a todos os metalúrgicos, e uma convenção responsavelmente defendida com direitos imprescindíveis aos trabalhadores serve de parâmetro mínimo para as negociações de cada localidade”, diz Ernane. Para o presidente da Femetalminas, o momento de crise que enfrentamos “conclama ainda mais forte a necessidade de caminharmos juntos, somando todos os instrumentos de mobilização para exigir que os patrões valorizem a categoria e enxerguem a necessidade de investimento na produção e nos trabalhadores”.

 

          

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