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Sindvas
Acordo em Santa Rita impede demissões na METAGAL-MG
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Trabalhadores e representações sindicais vivem o pânico pelo fantasma do desemprego que assombra setores estratégicos da economia brasileira, entre eles, o setor siderúrgico, e automotivo. Estes grandes setores em crise levam para a mesma areia movediça empresas de suporte, autopeças, componentes eletrônicos, que vivem na órbita do processo produtivo.
Em Santa Rita do Sapucaí, o SINDVAS vem fazendo movimentos preventivos e negociações com as empresas para salvaguardar direitos, empregos e condições de trabalho. Foi o caso, por exemplo, das negociações e acordo do Sindicato com a empresa Metagal, que produz retrovisores para veículos. Como forma de evitar demissões, a empresa propôs uma readequação nos acordos coletivos e pretendia aplicar uma redução de 20% nos salários de todos os trabalhadores, proposta imediatamente rejeitada pelo Sindicato.
Alegava que medidas como férias e férias coletivas já foram tomadas e mesmo assim a situação ainda se mantinha complicada, diante da crise prolongada no setor automotivo. Os dados apresentados pela empresa apontavam que, na unidade de Conceição dos Ouros, de 13 máquinas só quatro estão em operação. Na unidade de Santa Rita, das 43 máquinas somente oito estão rodando.
A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, rechaçou prontamente a proposta e lembrou aos patrões que “os trabalhadores no chão de fábrica njá têm um salário muito baixo em relação aos cargos superiores”. Foi aberto processo de negociação para que se encontrasse alternativa pela manutenção dos empregos até que algum avanço pudesse ser discutido pelos trabalhadores em assembleia geral, envolvendo os companheiros nas unidades de Conceição dos Ouros e Santa Rita do Sapucaí . Esta assembleia acabou acontecendo com a participação de trabalhadores que ocupam cargos indiretos de liderança.
A categoria aprovou um acordo para a redução de 17% a 20% na jornada de trabalho e mesmos percentuais nos salários para os cargos mais altos. Isso significa uma redução de quatro ou cinco dias por mês. A readequação aprovada é valida por 90 dias e envolve 144 trabalhadores das duas unidades que têm como contrapartida a GARANTIA de emprego por 180 dias. Os trabalhadores que não estão qualificados como “líder” não sofrerão qualquer modificação nos salários.

          

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